Crônica #11: Fugitivos de Falwer - Parte 1

Daew NotFounders! Sim, os contos voltaram. Bem... Diferente das últimas crônicas, esta é um conto, ou seja, uma história de ficção, assim como as que você lê num livo, mas menor.
Fugitivos de Falwer é uma típica para não dizer genérica história sobre o tema Fantasia Medieval, as famosas pelos jogos de RPG. Como está escrito no título esta é somente a parte 1, então virá mais no futuro. Se gostar da história não se esqueça de comentar... pra incentivar, sabe como é.


Fugitivos de Falwer 
Escrita e criada por T.V

Em uma taverna cheia, muitos bêbados dormindo encima das mesas, um musico fazia um show com seu alaúde com tanta energia que até os ainda tinham o mínimo de noção de seus atos cantavam e dançavam juntos. Em uma mesa mais ao fundo havia nossos quatro aventureiros. Ehender, o mago rabugento; Jinder, o bárbaro romântico; Mândavel, o ladrão inteligente e Zyu, o monge boêmio.
A filha do taverneiro que trabalhava como garçonete trazia para eles um grande e suculento porco recheado.
Quando Dak, a garçonete põe o porco sobre a mesa recebe um tapa em sua bunda de Zyu.


- Olá princesa... – fala Zyu quase vomitando – O que fizeste para ser abençoada com tamanha beleza? 
Dak não era uma mulher tão bela assim, mas era tratada como tal pelos, já bêbados, clientes de seu pai.
Ela dá um sorriso tímido de quem apreciou a apalpada e o elogio.
- Por favor – interrompe Jinder que por sinal estava sóbrio – Não dê atenção. Zyu exagerou no hidromel.
Ela sorri novamente.
- Vamos menina – falou estressado Ehender – Corte este porco e nós sirva.
- Desculpe senhor... Irei buscar uma faca.
Ehender faz uma magia e cria uma faca grande e pontiaguda e crava a mesma na mesa.
- Não precisa. – falou o rabugento – Use esta.

Após alguns minutos, homens com uniformes reais entram chutando a porta e impondo respeito como suas espadas e lanças que carregavam o símbolo real em suas bases de madeira.
Um homem desarmado vai até ao centro do balcão, abre um pergaminho e recita.

 “Zyu, Ehender, Jinder e Mândavel pronunciem-se.” Ele abaixa o pergaminho e espera um pouco pela resposta, mas ninguém se move. Então ele grita: - PRONUNCIEM-SE!
Novamente não há resposta. O homem com o pergaminho pega pela camisa o taverneiro que estava atrás do balcão e o puxa, o homem bate a cabeça do dono da taverna no balcão e pergunta. – Você sabe quem são eles. Quem são?!
O coitado com um corte na testa aponta para os guerreiros. Os quatros que estavam na mesa se alevantam e o bárbaro corre em direção dos outros homens com o uniforme real e uma grande briga começa. Jinder mata vários homens, esmagando-os com seu martelo; Ehender tenta fazer algum feitiço, mas demora muito e quando consegue fazer sai errado, Mândavel vira a mesa e se esconde atrás dela e o monge Zyu mesmo bêbado vai em direção dos guardas reais fazendo milhares de piruetas sobre as mesas. Zyu corre pela parede da taverna e dar um salto acertando um chute no rosto guarda que cai no chão e Jinder gira o corpo com o martelo em punho e desce velozmente acertando um golpe certeiro na cabeça do guarda caído.    

Depois de toda a confusão a taverna esta completamente imunda com sangue e armaduras quebradas. Os quatros amigos juntam-se em uma roda.

- E agora? Nossa sentença de morte já está declarada. – fala o ladrão
- Vamos fugir antes que todos fiquem sabendo. – falou o bárbaro indo até a porta.
Ehender que estava na frente de Jinder ergue o braço e o bloqueia e fala.
- Calma imbecis. Nós não podemos simplesmente correr para as colinas.
- Então – falou o ladrão – vamos roubar um barco. Vamos até a cidade de Gramadilho e então subimos a montanha até chegar ao refugio do Eddie Sérvi. Assim saímos da capital até amanhã de manha. Igual quando roubamos os cavalos do duque.
Todos se entre olham e concordam com a idéia de Mândavel, mas o taverneiro entra no meio da roda e fala irritado.
- Não... Não. Meu barco vocês não vão levar.
Zyu de forma rápida dá três socos no gogó do taverneiro que cai morto. Dak ao ver seu pai morto cai de joelhos e começa a chorar.
Todos os quatro saem e vão para a parte de trás de taverna. Havia um pequeno hangar morro abaixo de onde eles estavam.

- Mândavel, volte à taverna e nos arranje dinheiro – ordena o mago.
Mândavel retorna a taverna, vai até o balcão revira em todas as gavetas e encontra um pequeno saco com moedas. Quando estava saindo escuta um berro. – Espero que morram – era a Dak deitada sobre o corpo de seu pai. Mândavel lança uma adaga entre os olhos de Dak, matando-a. O ladrão vai até a moça, recolhe sua adaga e sai da taverna avisando a todos. – Ninguém nos conhece! Ninguém nos conhece!


Ele retorna ao hangar, os outros três já haviam entrado, corta a corda que prendia o barco e entra. E o grupo segue rumo a Gramadilho.

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